Kinesio Tape Funciona? Descubra o Que a Ciência Mais Recente Revela (2020-2024)
"Kinesio Tape Funciona? Descubra o Que a Ciência Mais Recente Revela (2020-2024)"
O Kinesio Tape (KT) tem sido amplamente utilizado na fisioterapia com o objetivo de auxiliar na reabilitação de diversas condições musculoesqueléticas. Este artigo revisa estudos científicos publicados entre 2020 e 2024, analisando a eficácia do KT e confrontando os dados disponíveis.
Evidências Científicas Recentes
Uma revisão bibliográfica de 2024 analisou os efeitos terapêuticos da fita Kinesio® e sua aplicabilidade por fisioterapeutas. Dos sete artigos avaliados, três indicaram que o KT não alterou significativamente sinais eletromiográficos ou a intensidade da dor. Dois estudos não recomendaram seu uso, enquanto um descreveu efeitos positivos, mas sem evidências sólidas. Além disso, foram realizadas 58 meta-análises de 44 estudos; 51 relataram ineficácia do KT, e sete apresentaram resultados favoráveis. Concluiu-se que não há evidências suficientes para apoiar a aplicação do KT na prática clínica como tratamento para dor no ombro.
Outro estudo de 2023 investigou o efeito de um protocolo de tensão progressiva do KT na força muscular do joelho em corredores ao longo de oito semanas. Os resultados não mostraram diferenças significativas na força muscular entre os grupos avaliados, sugerindo que o protocolo não foi eficaz em intervir no ganho de força dos flexores e extensores do joelho.
Em 2022, uma revisão sistemática avaliou o uso do KT na dor lombar. Apesar de alguns estudos apresentarem boa qualidade metodológica, os resultados não evidenciaram a efetividade do KT no tratamento da dor lombar, indicando que seu uso pode não oferecer benefícios significativos nessa condição.
Considerações Finais
As evidências científicas recentes sugerem que o Kinesio Tape pode não ser tão eficaz quanto se pensava anteriormente em diversas condições clínicas. Embora alguns estudos relatem benefícios pontuais, a maioria indica que o KT não proporciona melhorias significativas em parâmetros como dor, força muscular ou funcionalidade. Portanto, seu uso deve ser considerado com cautela, e é fundamental que fisioterapeutas baseiem suas práticas em evidências sólidas, optando por intervenções com comprovação científica robusta.
Agradecemos por sua leitura. Se achou este artigo útil, compartilhe com colegas e amigos. Juntos, podemos promover uma prática fisioterapêutica baseada em evidências.
Atenciosamente,
Professor Vitor Peixoto
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