Bursite Trocantérica do Quadril: Entenda o Problema e Como a Fisioterapia Pode Ajudar

Você já ouviu falar de bursite trocantérica do quadril? Esse é um problema mais comum do que parece, especialmente em pessoas que praticam atividades físicas de alto impacto ou que enfrentam alterações posturais no dia a dia. Recentemente, a ex-tenista Maria Sharapova trouxe à tona sua experiência com a bursite trocantérica, mostrando como essa condição pode afetar até mesmo atletas de elite. Mas afinal, o que é bursite trocantérica, quais os sinais de alerta, e como a fisioterapia baseada na osteopatia pode ajudar no tratamento? Vamos explorar isso juntos!

O que é bursite trocantérica?

A bursite trocantérica é uma inflamação na bursa trocantérica, uma bolsa cheia de líquido localizada na lateral do quadril. Essa estrutura funciona como uma espécie de "amortecedor", reduzindo o atrito entre músculos, tendões e ossos durante os movimentos. Quando ocorre inflamação, ela pode causar dor e limitar a mobilidade.

A condição é mais comum em mulheres, pessoas acima dos 40 anos e corredores. Fatores como fraqueza muscular, desequilíbrios posturais e alterações na marcha aumentam o risco de desenvolver o problema.

Quais são os sinais e sintomas da bursite trocantérica?

Os principais sintomas incluem:

• Dor na lateral do quadril: Normalmente, ela é mais intensa ao deitar sobre o lado afetado ou após atividades como subir escadas e caminhar longas distâncias.
• Sensibilidade ao toque: A região lateral do quadril pode ficar sensível ao pressionar.
• Rigidez e dificuldade de movimentação: A inflamação pode restringir o movimento e gerar desconforto ao realizar atividades cotidianas.
• Irradiação da dor: Em alguns casos, a dor pode se estender para a coxa ou para o glúteo.

Se esses sintomas persistirem por mais de duas semanas, é importante buscar ajuda especializada.

Tratamento fisioterapêutico baseado na osteopatia

A osteopatia é uma abordagem terapêutica que busca tratar o corpo de forma integral, focando na causa do problema e não apenas nos sintomas. No caso da bursite trocantérica, a fisioterapia baseada na osteopatia pode incluir:

1. Correção de desalinhamentos: Técnicas manuais específicas podem ajudar a restaurar a mobilidade articular e alinhar a pelve e o quadril, reduzindo o atrito sobre a bursa.
2. Liberação miofascial: Essa técnica alivia tensões musculares na região do quadril e ao redor, promovendo um melhor equilíbrio entre os tecidos.
3. Fortalecimento muscular: Um dos focos principais é fortalecer os músculos glúteos, estabilizadores do quadril, para melhorar a biomecânica da região.
4. Alongamentos específicos: Reduzem tensões em músculos como o tensor da fáscia lata e o piriforme, que frequentemente contribuem para a sobrecarga na bursa.
5. Educação postural e funcional: Ensinar o paciente a executar movimentos de forma eficiente pode prevenir recaídas e melhorar a qualidade de vida.

Além disso, a reabilitação pode incluir ajustes em hábitos cotidianos e um plano de exercícios personalizados, ajustados conforme a evolução do paciente.

A bursite trocantérica do quadril pode ser uma condição dolorosa, mas com o tratamento adequado, é possível aliviar os sintomas e recuperar a funcionalidade. A fisioterapia, especialmente com técnicas osteopáticas, é uma aliada poderosa para tratar as causas subjacentes e prevenir recidivas.

Se você conhece alguém que sofre com dores no quadril ou está em busca de mais informações sobre o tema, compartilhe este artigo. A difusão do conhecimento é uma forma de ajudar mais pessoas a entenderem seu corpo e buscarem a saúde.

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Prof. Vitor Peixoto